"Ame a arte em você, nao voce na arte" - Constantin Stanislavski

Mala, 1993, artista multidisciplinar nascido no interior de São Paulo, mudou-se ainda jovem para o Rio de Janeiro, onde se dedicou principalmente às artes cênicas e ao cinema até a pandemia em 2020, quando a pintura passou a ser sua principal expressão artística. Mudou-se pra Europa para estudar Artes, onde se licenciou em Artes Visuais pela Universidade do Algarve (UALG) com mestres como Rui Sanches, Alexandre Barata (Xana), Pedro Cabral, Susana Medeiros e Sara Navarro. Nesse período também realizou Erasmus em Málaga (ESP), na Faculdade de Belas Artes (UMA) e na Università degli Studi di Bari Aldo Moro (UNIBA), em Bari (ITA). Atualmente vive e trabalha entre seu estúdio em Faro, no Algarve, e o Brasil.

A jornada de Mala na pintura reflete as múltiplas experiências e influências que ele colecionou ao longo do tempo. Suas obras são uma sinfonia de técnicas variadas, materiais diversos e uma paleta de cores que transcende o convencional. Cada pincelada é uma fusão de referências de lugares onde viveu e visitou. É uma excêntrica fusão do movimento vibrante e caótico das ruas, com a profundidade e a complexidade do expressionismo abstrato.

Suas pinturas abstratas são atmosferas visuais complexas que convidam o espectador a uma imersão profunda, revelando camadas de significado que variam de acordo com a perspectiva individual. Seu processo criativo é muitas vezes um ato de abstração total, onde o gesto e a automatização desempenham papéis centrais, seja nas ruas ou no seu estúdio.

Os @cogumala são personagens que nasceram em paredes das ruas brasileiras e, com o confinamento da pandemia, passaram também para as telas. Assim como em seus trabalhos abstratos, usa uma vasta paleta de cores e uma mistura diferentes materiais. Se relacionam bastante com a estética da Pop-Art através das formas e das cores e carregam quase sempre uma mensagem filosófica, existencial, psicológica ou/e uma crítica social em seu conteúdo.